Nós somos Nora

TEATRO
NÓS SOMOS NORA
Dia 28/06/18 | quinta | 19h30
Releitura do clássico “Casa de Bonecas”
de Henrik Ibsen. Grupo Ethos

Gratuito. Platéia limitada a 30 espectadores, por ordem de chegada, a partir das 19h15.

O grupo Ethos Teatro de Americana, lançará um olhar segmentado para o presente e passado através da instalação cênica de “Casa de Bonecas” de Henrik Ibsen.

Por intermédio da personagem Nora e uma contextualização do século XIX, baseado na pesquisa de mestrado da Professora Doutora Maria Alice Ximenes ” Moda e arte na reinvenção do corpo feminino do século XIX”, a instalação teatral terá um viés direcionado ao figurino e sua atemporalidade com as ações da peça.

As mulheres dessa época seguem tradições que envolvem comportamento e matrimônio muito refletidas em sua vestimenta. A proposta artística dessa montagem é trazer para a contemporaneidade a personagem Nora e as possibilidades de análise entre submissão e emancipação feminina, usando o figurino como metáfora e a dramaturgia paralela da obra de Henrik Ibsen.

Escrita em 1879, a peça é um drama que levou aos palcos da época as atitudes hipócritas e convenções sociais da classe média presentes desse período. Os padrões do casamento são colocados em cheque, a partir de uma atitude extrema da personagem querendo buscar seus desejos e independência tão reprimidos para o sexo feminino da conjuntura do século XIX.

As metamorfoses da personagem serão apoiadas numa linguagem que se relaciona com o trabalho de atriz e imagens que induzem a reflexão. A técnica corporal terá sustentação na dança, que será um elemento que traduzirá a compatibilidade entre o épico e o lírico, compondo uma proposta estética e narrativa na conexão do conjunto cênico.

Elenco:
Everton Gatti
Fernanda Pascoini
Gabriel Adorno
Mariane Alves
Matheus Carminatti
Stephany Oliveira

Direção e concepção cênica: Claudia Viggiano
Dramaturgia: Claudia Viggiano, Everton Gatti e Matheus Carminatti
Produção: Grupo Ethos
Operador técnico: Taylor Beltran
Intérprete vocal: Lyka
Intérprete corporal : Maria Vitória Recchia.

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Sarau dos Desapaixonados • Ler é Amor

SARAU DOS DESAPAIXONADOS • LER É AMOR
Dia 14, sábado, das 14h às 18h
Uma grande celebração da Arte Independente

✦PROGRAMAÇÃO
14h – 14h45: Maracatu Estação Quilombo
15h – 15h45: Retalho
16h – 16h45: Trago Arte
16h45 – 17h: Manada Grupo de Teatro
17h – 17h45: About a Soul
18h: Encerramento

e muuuito mais… confira na página do evento no Facebook.

Nosso lindo anexo secreto

O espetáculo ” Nosso lindo anexo secreto” é resultado de uma pesquisa de linguagem cênica baseado no ” Diário de Anne Frank”.

A dramaturgia foi desenvolvida buscando uma aproximação de temas contemporâneos e elementos presentes na escrita de Anne Frank. O processo criativo entre essas vertentes, teve como efeito uma encenação, que envolve linguagens cênicas específicas no trabalho dos atores- envolvendo o jogo teatral, como também estético e sensorial.

A história se passa em Amsterdã no período da segunda guerra mundial, onde judeus e pessoas consideradas inimigas ao governo eram perseguidas pela política xenofóbica de Adolf Hitler na Europa. Para se proteger, a família Frank e outras quatro pessoas- Senhor VanDaan, a esposa e o filho Peter- e posteriormente a chegada de um novo membro, dividiram um esconderijo que no livro é chamado de anexo, durante dois anos (de 1942 a agosto de 1944).
A convivência entre essas pessoas e muitos acontecimentos externos que servem de pano de fundo desse contexto, são descritos por Anne Frank uma garota de 13 anos, através de um diário, no qual fazia anotações relatando o cotidiano, relações humanas, perspectivas pós-guerra, suas descobertas na transição da infância com a puberdade e o constante medo da morte.

Depois de tempos difíceis vivendo em confinamento, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para diversos campos de concentração.

As percepções e visão de mundo de Anne envolvem poesia e um importante documento histórico que até os dias de hoje, provoca as mais diversas reações e sentimentos nos seus leitores e espectadores. O Diário de Anne Frank é considerado um dos principais e mais importantes livros do século XX.

TEATRO “NOSSO LINDO ANEXO SECRETO”
Dia 17/03/17, sexta, 19h30. 30 convites. Retirar na Biblioteca.
Duração: 50 minutos
Elenco: Éverton Gatti, Gabriel Adorno, Stephani Oliveira e Rosana Godoy
Direção artística : Claudia Viggiano e Maria Emília Faganello
Produção: Grupo Ethos
Apoio cultural : Projeto Adhemar Guerra/ edição 2016.
e-mail: clauruy@yahoo.com.br
tel: (19) 99617-0928

Teatro – Nosso lindo anexo secreto

Nosso lindo anexo secreto.

Nosso lindo anexo secreto

O Grupo Ethos Teatro, de Americana, participa este ano do projeto Adhemar Guerra, e sob esta orientação está em processo criativo de uma futura peça inspirada na obra “O diário de Anne Frank”.

Como parte do processo, apresentará na Biblioteca um recorte de suas pesquisas, uma apresentação cênica composta de instalações, projeções, monólogos e diálogos que se encontram em produção, mas que já permitem uma apresentação cênica.

A história se passa em Amsterdã no período da segunda guerra mundial, onde judeus e pessoas consideradas inimigas ao governo eram perseguidas pela política xenofóbica de Adolf Hitler na Europa. Para se proteger, a família Frank e outras quatro pessoas- Senhor VanDaan, a esposa e o filho Peter- e posteriormente a chegada de um novo membro, dividiram um esconderijo que no livro é chamado de anexo, durante dois anos (de 1942 a agosto de 1944).

A convivência entre essas pessoas e muitos acontecimentos externos que servem de pano de fundo desse contexto, são descritos por Anne Frank uma garota de 13 anos, através de um diário, no qual fazia anotações relatando o cotidiano, relações humanas, perspectivas pós-guerra, suas descobertas na transição da infância com a puberdade e o constante medo da morte.

Depois de tempos difíceis vivendo em confinamento, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para diversos campos de concentração.

As percepções e visão de mundo de Anne envolvem poesia e um importante documento histórico que até os dias de hoje, provoca as mais diversas reações e sentimentos nos seus leitores e espectadores. O Diário de Anne Frank é considerado um dos principais e mais importantes livros do século XX.

NOSSO LINDO ANEXO SECRETO
Dia 08, sexta, 19h30. 30 convites. Retirar na Biblioteca.
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 16 anos

Elenco: Angélica Matos, , Éverton Gatti, Gabriel Adorno, Giovani Stefano, Priscilla de Azevedo, Stephani Oliveira, Thiago Pavanelli.
Dramaturgia: Rosana Godoy
Direção artística : Claudia Viggiano e Maria Emília Faganello
Produção: Grupo Ethos

Apoio cultural : Projeto Adhemar Guerra/ edição 2016.
e-mail: clauruy@yahoo.com.br
tel: (19) 99617-0928

Leituras Dramáticas – 80PLÍNIOS

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LEITURAS DRAMÁTICAS – PROJETO 80PLÍNIOS

Sextas de maio, 19h30. Classificação: 18 anos.

40 convites por sessão. Retirar com antecedência na portaria da Biblioteca.

O grupo teatral Ethos, de Americana, celebra os oitenta anos do saudoso Plínio Marcos com uma série de intensas leituras dramáticas de obras premiadas do seminal dramaturgo. Além das leituras, cada noite terá extras e surpresas imperdíveis.

 

Dia 08 – Abajur lilás (1969)

Escrita há mais de 40 anos, no ápice da repressão e da censura pela ditadura militar no Brasil, O Abajur Lilás, de Plínio Marcos, retrata a amarga realidade de personagens marginalizadas. Com uma linguagem naturalista e visceral, a obra apresenta um universo de violência e opressão onde prostitutas são submetidas aos abusos de um inescrupuloso dono de prostíbulo e seu violento serviçal. Um ambiente onde os jogos de poder e os conflitos de interesses podem reduzir o valor da vida a menos que um abajur lilás.

 

Dia 15 – A dança final (1994)

É a primeira montagem de um dos últimos textos de Plínio Marcos. A DANÇA FINAL é uma comédia tendo como tema a classe média, e enfoca a relação de um casal que após vinte e cinco anos de casados, com dois filhos, boa situação financeira, tem seu dia a dia modificado quando o marido fica impotente. Discussões banais sobre a piscina, a sauna do prédio, as vizinhas, a situação dos filhos na escola e seu futuro, a troca do carro, ganham nova dimensão. A mulher quer comemorar os vinte e cinco anos com a tradicional festa de “Bodas de Prata”, com direito a Igreja, salão de festas com bufê e orquestra e o famoso hotel em Poços de Caldas. Com a impotência do marido, começa uma insólita discussão sobre quando vai acontecer a segunda lua de mel. O contrato com a orquestra e o bufê já foram pagos pela mulher.

 

Dia 22 – Navalha na carne (1967)

A ação se passa no quarto de um bordel e trata dos conflitos de três personagens: a prostituta Neusa Sueli, seu cafetão, Vado, e o homossexual Veludo. Vado maltrata a ambos e, no fim, é intimado por Neusa a fazer sexo com ela, ameaçado por uma navalha. Ele se nega e a abandona.

 

Dia 29 – Dois perdidos numa noite suja (1966)

Dois farrapos humanos ligados por uma relação complexa, de companheirismo e inimizade, de ódio visível e, também, quem sabe, afeição subterrânea. Juntos, não chegam a constituir um par de amigos. Mas, separados, mergulhariam na solidão, o que seria ainda pior. O diálogo que travam é uma exploração constante das fraquezas recíprocas, um intercâmbio de pequenos sadismos. São duas figuras dramáticas. A linguagem da peça é tão suja quanto a noite que envolve as personagens, segundo o título, certamente a mais desbocada que já vimos em peça nacional.