A Biblioteca de Americana tem a honra de acolher a exposição “Hiroshima e Nagasaki: Um agosto para não esquecer!”, desenvolvida pela Associação Paulista de Medicina (APM), representada em nossa cidade pela Associação Médica de Americana (AMA), e ofertada a nossa instituição pelo Rotary Club Americana-Ação.
A exposição é composta por 30 painéis que apresentam imagens e textos sobre a história da destruição de Hiroshima e Nagasaki por bombas atômicas, e as nefastas consequências posteriores. Os painéis estão em inglês, com legendas em anexo, e foram produzidos com imagens históricas, pela própria Prefeitura de Hiroshima.
A missão é expor inegável repúdio a atos que tornam o planeta vulnerável, fazendo um apelo pela Paz, princípio essencial à vida e à convivência.
Os bombardeamentos das cidades ocorreram no final da Segunda Guerra Mundial, realizados pelos Estados Unidos contra o Japão em 6 de agosto (Hiroshima) e 9 de agosto (Nagasaki) de 1945.
Estima-se o total de mortos, entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, mas os números se elevam consideravelmente ao serem contabilizadas as mortes posteriores devidas à radiação.
Durante o período de exposição, serão exibidos filmes e documentários sobre o tema.
É possível interagir com a exposição preenchendo um abaixo assinado pela extinção das armas nucleares, escrevendo um cartão pela Paz para fazer parte da exposição e aprendendo a dobrar origamis em memória da “hibakusha” (expressão japonesa para as pessoas afetadas pela explosão) Sadako Sasaki, que teve leucemia devido à radiação, e após compreender que a doença fora causada pela guerra, passou a dobrar origamis de Tsuru (pássaro da paz) em manifestações públicas por sua saúde e pela paz.
Associação Médica de Americana (AMA): https://www.associacaomedicade.org/
Associação Paulista de Medicina (APM): http://associacaopaulistamedicina.org.br/
Rotary Club Americana-Ação: http://www.rotaryclubamericanaacao.com.br/
Reportagem do jornal “O Liberal”: https://liberal.com.br/cultura/americana-recebe-exposicao-que-retrata-tragedia-de-hiroshima-e-nagasaki-850458/
A arte imita a vida e assim a exposição faz jus à necessidade de revivermos momentos cruciais da história, ainda que com olhar distanciado pelo tempo, mas com o coração apertado pelo mundo surpreendente que os homens constroem, se esquecendo muitas vezes de que o humano que há em nós é o mesmo que habita os outros, estejam eles próximos ou não de nós. Logo, a tragédia expôs o que há de pior no homem: a violência.