Arte Afro-indígena brasileira

Expo Arte Afro Indígena

ARTE AFRO-INDÍGENA BRASILEIRA E SUSTENTABILIDADE

De 09 a 30 de maio de 2014, estarão expostas na Biblioteca de Americana esculturas produzidas pelos alunos do 5º ano do ensino fundamental do CIEP “Prof. Anísio Spínola Teixeira”. As obras são resultado das aulas de Arte Educação de 2013, do Prof. Antônio Roberto da Silva, o Beto.

Os trabalhos exploram a diversidade cultural e artística afro-indígena brasileira através da pintura, grafismo, colagem, escultura e artesanato, utilizando em sua composição vários materiais reciclados.

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Abaixo, texto do Prof. Beto:

A manifestação plástica africana e indígena mais conhecida são as máscaras e a pintura corporal, com vários significados para a cultura que a produz.

A primeira forma de arte plástica afro-brasileira propriamente dita é uma arte ritual de caráter religioso. A partir do fim da década de 1930, a arte afro-brasileira, então conhecida apenas como arte religiosa, ritual, comunitária e utilitária, começou a ampliar seu campo de atuação. Seus artistas são Heitor dos Prazeres, Mestre Didi, Niobe Xandó, esses entre outros artistas consolidaram a diversidade artística brasileira.

São produções de arte contemporâneas que foram produzidas a partir de materiais reaproveitados, reciclados do meio ambiente. Assim o mais importante é o processo e não o produto.

O trabalho com as “telas-máscara” direcionou um estudo para as modalidades artísticas: escultura, desenho, pintura, colagem e outras. Sempre considerando o objeto de estudo das artes visuais (a composição) – a forma e seus elementos específicos: cor, linha, plano, volume e textura.

A leitura de obras, a criação\releitura e a técnica trabalhados coletivamente dão significados para quem a executa, e de forma contextualizada e atrelada a um tema (mascaras e seus suportes), é de vital importância na produção artística. Acredito que é por meio do estudo da técnica que nos alfabetizamos nas diferentes linguagens artísticas.

A produção da releitura da arte afro-indígena brasileira poeticamente navegou por diversas atividades artísticas, que foram do estudo de composições artísticas, estéticas criativas, recriação de texturas, composição de linhas inspiradas na pintura corporal e artísticas (grafismo e arte plumária indígena), criação com elementos da natureza, colagens, a figura humana e suas estilizações e a arte ambiental. Arte ambiental foi explorada de forma que as produções das obras foram feitas com materiais recolhidos da natureza (sementes, cascas, pedras) e de materiais retirados do lixo reciclável (papelão, plásticos, tubos, etc.) Os materiais artísticos complementaram o discurso artístico.

Um percurso que iniciou com o aluno contextualizando, para um aluno leitor-ator que produz e finalizando com a exposição coletiva das produções fomentando leitores apreciadores no espaço escolar. A valorização do processo pelos alunos se apropriando das linguagens aconteceu durante todo o desenvolvimento da experiência artística e também no final.

Todo processo foi registrado em imagens fotográficas, totalizando mais de 200 imagens.
O aluno fruiu arte por necessidade e tornou-se sensível a ela. Buscou compreender, interpretar, analisar, recriar, reinterpretar o seu trabalho e o dos outros. Produz e produziu trabalhos artísticos utilizando sua poética pessoal para expressar e comunicar imagens, ideias, pensamentos e sentimentos. Construiu conceitos sobre arte. Um aluno que poetiza o mundo.

Contato – Prof. Beto
(19) 9.9155.1950 / (19) 3461.3317
betomacama@yahoo.com.br

4 respostas em “Arte Afro-indígena brasileira

  1. Só agora estou vendo este trabalho, mas quero aproveitar a oportunidade para parabenizar o Professor Beto pelos resultados tão profícuos que integram arte, cidadania, cultura e auto estima. São iniciativas desta envergadura que fazem a diferença em todos os cenários.

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